A produção industrial baiana voltou a crescer. A expansão de 4,2% em outubro fez o acumulado do ano passar a 1,3%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo IBGE e divulgada em parceria pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento. No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria baiana apresenta crescimento de 0,8%. O resultado da Bahia foi o mais expressivo do Nordeste (3,4%), à frente do Ceará (3,7%) e de Pernambuco (1,3%).

O fôlego do mês deve-se à recuperação do segmento de celulose, papel e produtos de papel, que expandiu 18,9%. No mês anterior, setembro, o setor havia reduzido sua produção em 15,3%, em relação a setembro de 2006. Também tiveram forte colaboração para o desempenho positivo as ampliações na fabricação de produtos químicos (4,3%) e de alimentos e bebidas (6,5%). Dos nove setores investigados pela PIM, o único segmento da indústria de transformação que ainda registra variação negativa é o refino de petróleo e produção de álcool (-3,4%).

No acumulado janeiro a outubro de 2007, comparada com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana teve uma variação positiva de 1,3%, da mesma forma a indústria de transformação apresentou acréscimo de 1,4%. Cinco gêneros da indústria baiana registraram taxas positivas, destacando-se: alimentos e bebidas (11,8%), produtos químicos (1,6%) e borracha e plástico (14,0%). Os impactos negativos vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-2,4%), celulose e papel (-4,7%) e veículos automotores (-6,1%). A indústria extrativa acumula no período queda de 0,4%.

No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa observada é de 0,8%, apresentando queda quando comparada à taxa de setembro de 2007 que foi de 0,9%. Neste indicador, cinco segmentos da indústria de transformação apresentaram crescimento, destacando-se: alimentos e bebidas (9,7%) e borracha e plástico (14,0%). Três gêneros registraram taxas negativas no período: refino de petróleo e produção de álcool (-1,9%), celulose, papel e produtos de papel (-4,9%) e veículos automotores (-6,3%).