Em novembro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou incremento de 0,50% nos preços em Salvador. O resultado foi superior ao apurado nos meses de outubro passado (0,20%) e novembro de 2006 (0,33%). O feijão foi o produto que mais contribuiu para a alta do mês, apesar da queda no preço geral da cesta básica em 0,40%. O cálculo é feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

No acumulado dos últimos doze meses (dez/06-nov07) a taxa situou-se em 3,52%, resultado superior ao acumulado nos doze meses imediatamente anteriores (nov/06-out/07), período em que a variação atingiu 3,34%.

Em novembro deste ano, os produtos/serviços que tiveram maiores contribuições na formação da taxa, com suas respectivas variações de preços foram, na ordem de maior para menor peso: feijão mulatinho (35,07%), feijão rajado (18,64%), empregado doméstico (1,90%), álcool combustível (4,61%), gasolina (0,78%), cebola (18,52%), charque (5,04%), cruzeiro marítimo (4,80%), pão francês (1,38%) e sabão em pó e em pedra (3,61%).

Os produtos cujos preços exerceram maiores pressões negativas foram: seguro voluntário de veículos (12,64%), tomate (26,83%), excursão não escolar (2,46%), conjunto de roupa feminino (5,61%), leite pasteurizado (2,93%), jogos e apostas (2,67%), brinquedos (2,65%), manga (16,13%), açúcar cristal (1,57%) e sapato masculino (3,09%).

Dos 375 produtos e serviços pesquisados mensalmente pela SEI, em novembro, 182 registraram alta nos preços, 86 não tiveram alterações e 107 reduziram de preço.

Levando-se em conta apenas os reajustes individuais, os produtos cujos preços mais aumentaram no mês foram: feijão mulatinho (35,07%), feijão rajado (18,64%), cebola (18,52%), batata inglesa (12,27%), quiabo (10,30%), moderador de apetite (8,55%), sapato infantil (7,77%), carne bovina, filé especial (7,73%), roupa de praia feminina (7,52%) e sandália masculina (6,34%).

Cesta básica em queda

O conjunto de 12 produtos alimentares (feijão, arroz, farinha de mandioca, pão, carne, leite, açúcar, banana, óleo, manteiga, tomate e café) e suas respectivas quantidades que formam a cesta básica apresentou, em novembro, decréscimo de 0,40%. O trabalhador comprometeu 36,82% do salário mínimo na compra dos produtos da cesta.

Seis desses itens registraram variações negativas: tomate (26,83%), banana da prata (3,45%), leite pasteurizado (2,93%), açúcar cristal (1,57%), farinha de mandioca (0,75%) e café moído (0,44%). Outros seis produtos registraram variações positivas: feijão mulatinho (35,07%), carne bovina cruz machado (3,54%), pão francês (1,38%), óleo de soja (1,22%), manteiga (0,97%) e arroz (0,59%).