Mais três unidades da Farmácia Popular do Brasil foram inauguradas hoje (21), nas lojas da Cesta do Povo dos bairros da Ribeira, Caixa D´água e São Caetano. As farmácias fazem parte do programa do governo federal que na Bahia é realizado em parceria entre o Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) e a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal). O objetivo é ampliar o acesso da população a medicamentos considerados essenciais.

São 94 tipos de medicamentos entre analgésicos, antibióticos, anticoncepcionais, remédios para diabéticos, hipertensos, cardíacos e preservativos, com preços 90% abaixo do valor de mercado. Para garantir a qualidade do atendimento, cada farmácia deverá ter dois farmacêuticos atendendo em tempo integral. Os medicamentos são adquiridos em laboratórios públicos e privados de todo o país através da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e repassados para o consumidor a preço de custo.

O governador Jaques Wagner reafirmou o compromisso do estado em facilitar a vida da população baiana. “O sucesso do programa, com o aumento do número de unidades mostra a nossa preocupação em levar qualidade e menor preço à população”, garantiu.

A lista dos produtos disponíveis nas farmácias está de acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essências (Rename). Para ter acesso aos medicamentos o consumidor deve apresentar a receita médica e devem ser encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Cada farmácia popular representa um investimento de 75 mil reais. Já foram inauguradas 8 unidades, em janeiro de 2008 serão entregues mais três e em fevereiro mais 16, totalizando 27 farmácias em todo o estado.

Segundo o secretário da saúde, Jorge Solla, este ano, o governo do estado investiu quase R$14.000.000,00 milhões na aquisição de medicamentos básicos para distribuição à população. No ano passado foram gastos apenas R$ 4.000,00 mil. “Pela primeira vez na história o governo da Bahia consegue cumprir sua demanda de distribuição de medicamentos básicos”, afirmou. De acordo com Solla, as farmácias formam um ciclo. Com a possibilidade de o consumidor adquirir remédios muito abaixo do valor de mercado, os laboratórios se vêem obrigados a reduzir seus preços, consequentemente as empresas privadas também conseguem repassar essa redução aos demais consumidores, assim como os estados e municípios.