De agosto a novembro deste ano, o Hospital Menandro de Faria, em parceria com a União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime), realizou 78 triagens auditivas nos recém-nascidos com mais de 24 horas de vida. Desses, 68 passaram no teste nas duas orelhas, oito em apenas uma orelha e dois falharam em ambas. As mães de 73 bebês, com menos de 24 horas de vida foram orientadas para que fizessem o teste de audição após a alta hospitalar.
A diretoria do hospital informou que as mães, cujos bebês passaram pelo teste auditivo, foram orientadas a retornar à clínica de fonoaudiologia da Unime para realizar novo teste após a alta hospitalar, uma vez que as falhas indicam que pode haver alteração na audição dos bebês, mas que também pode ter havido falha por acúmulo de secreções de parto no canal do ouvido.
Segundo explicam os especialistas, os bebês com perda auditiva diagnosticada logo ao nascer e com tratamento iniciado até os seis meses de vida, apresentam desenvolvimento muito próximo ao de uma criança ouvinte. Isso ocorre porque a estimulação auditiva nos primeiros meses de vida irá otimizar a plasticidade e a sensibilidade do sistema nervoso central, organizando as estruturas cognitivas e auditivas do bebê.