O Centro de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil, que atua na região do aeroporto de Salvador, já tem 33 anos de serviços prestados. Entre outras atividades, realiza operações de alto risco, resgate de reféns, gerenciamento de crises, desativação de artefatos explosivos, cumprimento de mandado de prisão de alto risco, invasão de prédios públicos, apoderamento ilícito de aeronaves, ameaça de bomba, tentativa de suicídio, escolta de valores e proteção a autoridades e testemunhas.
“No Carnaval, vamos ter equipes de plantão para cumprir mandados de prisão fora dos circuitos da folia e dar apoio às delegacias na contenção de rebeliões que porventura aconteçam”, disse o coordenador do COE, delegado Jardel Peres, durante visita do governador Jaques Wagner ao centro, hoje (31).
Ao conhecer o trabalho do COE, o governador declarou que ficou satisfeito com o que viu. “Tive a melhor impressão possível e orgulho de ver profissionais jovens tão dedicados”, afirmou.
Wagner visitou as instalações do centro, onde havia armas e munição apreendidas, conheceu o kit tático de tecnologia não-letal e assistiu a demonstrações de cães farejadores. O governador conferiu de perto o canil, onde existem 13 cachorros em condições de atuar – com o faro, eles podem detectar entorpecentes e explosivos escondidos e ajudar na contenção de rebeliões.
Peres explicou sobre algumas ações realizadas pelo COE no estado e mostrou seis granadas defensivas e ofensivas apreendidas numa força-tarefa que prendeu uma quadrilha num roubo a banco e oito quilos de explosivos em forma de gel.
O centro foi criado em 1975 e, inicialmente, teve o nome de Grupo Especial de Polícia (GEP). Ao longo de todos esses anos, o COE já enviou vários de seus policiais para cursos de especialização na área de operações especiais no Brasil e no exterior.