Ao inspecionar, hoje (28), no Complexo Penitenciário da Mata Escura, as dez primeiras unidades prisionais móveis recentemente adquiridas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Marília Muricy, assegurou que elas vêm atender a uma situação “extremamente emergencial”, para garantir a segurança da população no período dos festejos carnavalescos.

Serão, no total, 24 unidades que ocuparão, temporariamente, uma área anexa à Penitenciária Lemos Brito solicitada pela SSP para abrigar presos de diversas delegacias sob sua custódia. A intenção é criar vagas provisórias para receber um provável aumento da demanda por ocasião do Carnaval.

As delegacias poderão ser desafogadas com a saída momentânea de 336 internos. Cada unidade móvel contém um sanitário com uma pia e um vaso, mais sete beliches, podendo acomodar 14 pessoas.

“As unidades móveis não são adequadas para manter os reclusos por um longo período, pois possuem situações incompatíveis com a política de ressocialização desejada pela SJCDH”, disse a secretária. Por conta disso, a SSP se comprometeu a retirar os detentos até o dia 11 de fevereiro, quando deverão retornar às suas unidades de origem.

O local onde estão sendo instaladas as celas provisórias fica ao lado do Batalhão de Guardas e está recebendo algumas benfeitorias como terraplanagem do terreno, limpeza, instalações elétricas e hidráulicas, iluminação e cercamento com alambrado.

Todo suporte logístico com pessoal, alimentação dos policiais e custodiados, pessoal administrativo e serviços básicos necessários são da responsabilidade da SSP, conforme acordo mantido entre as duas secretarias.

Juntos com a secretária estiveram, também, visitando as instalações provisórias, o Superintendente de Assuntos Penais (SAP) da SJCDH, coronel Francisco Leite, e diretores de unidades prisionais situadas no Complexo Penitenciário: Luciano Patrício (Penitenciária Lemos Brito), Paulo Roberto Salinas (Unidade Especial Disciplinar), Pedro Camilo (Centro de Observação Penal) e Maria Teresa Resende (Central Médica Penitenciária).