Tributo a Marguerite Duras na Sala Walter da Silveira

Romancista consagrada, Marguerite Duras fez uma sólida incursão pelo cinema. Não apenas colaborando com roteiros e nas adaptações de outros cineastas, mas também filmando. Para lembrar essa atividade atrás das câmeras, pouco conhecida da escritora, a Sala Walter da Silveira exibe, com entrada gratuita, de sexta-feira (25) a 30 deste mês, o longa-metragem Indian Song.
Como complemento ao programa, que prima pela raridade dos títulos exibidos (inéditos comercialmente no Brasil), será exibido o curta En Rachâchant, que o casal Jean Marie Straub e Danielle Huillet realizou a partir de uma obra da romancista.
Marguerite Duras nasceu no Vietnã, em 1914, e morreu em 1996, em Paris. A sua obra, habitada por personagens em busca de amor até os limites da loucura ou do crime, foi visceralmente marcada pela juventude passada na Indochina.
O romance autobiográfico L’Amant (1984) foi adaptado ao cinema. Escreveu também o argumento do filme Hiroshima, Meu Amor e realizou Nathalie Granger (1973) e Indian Song (1975).