Tirar da ilegalidade e fortalecer as empresas que atuam no setor de produção mineral da microrregião de Ourolândia e Jacobina. Este é o objetivo do plano de apoio para viabilizar os estudos ambientais da região, que será apresentado na quinta-feira (24), em Ourolândia, pela Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

As empresas de extração (lavra) e beneficiamento de rochas atuam há mais de 50 anos na microrregião, mas nenhuma possui o licenciamento ambiental. Segundo a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), aproximadamente 80% da atividade econômica de Ourolândia está vinculada ao setor mineral.

O plano de apoio é uma ação do Programa de Fortalecimento da Atividade Empresarial da Bahia, que atua junto a 10 arranjos produtivos locais (APLs). O APL de Rochas Ornamentais é um deles, localizado em Ourolândia e Jacobina.

Para apoiar o setor de produção mineral na microrregião, o programa vai financiar o estudo ambiental exigido pelo Centro de Recursos Ambientais (CRA), para que as empresas obtenham o licenciamento para extração e beneficiamento de rochas na área.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, a iniciativa contribui para a legalização da atividade empresarial na área de mineração, “ao tempo em que fortalece a sustentabilidade local”.