Representantes das sete universidades públicas do estado se reuniram, hoje (24), com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, para discutir o conteúdo do TecnoVia, o Parque Tecnológico de Salvador, que começa a se concretizar com a abertura, na terça-feira (29), da licitação do projeto executivo, primeira área s ser construída. No dia 19 de fevereiro, acontecerá a licitação para as obras de infra-estrutura e a expectativa é de que a primeira fase do equipamento seja inaugurada no segundo semestre de 2009.

A reunião teve como objetivo formular propostas para serem apresentadas a uma grande empresa do setor de energia, que já desenha a implantação de um centro de pesquisas no parque. A idéia é que as universidades estaduais – Uneb, Uefs, Uesc, Uesb – e as federais Ufba, Recôncavo Baiano (Ufrb) e Vale do São Francisco (Univasf) construam, em conjunto com a Secti, uma proposta que valorize a participação das instituições de ensino superior no desenvolvimento de soluções inovadoras em energia dentro da estrutura do TecnoVia.

“Nós também trabalhamos com as universidades privadas, com as quais temos fortes parcerias, mas a prioridade do atual governo é a incorporação das públicas, produtoras de conhecimento”, explica o secretário Ildes.

A partir da visão da atual gestão estadual, o projeto do TecnoVia passou a ser mais focado na inovação, valorizando o papel das instituições de ensino superior. “Agora, as universidades estão no centro da concepção do parque e passaram a ser fundamentais para a realização do empreendimento”, afirmou o reitor da Ufba,.

Na próxima semana, representantes das universidades voltam a se reunir na Secti. Do encontro, sairá a proposta que será apresentada, no final de fevereiro, à empresa que está próxima de formalizar a implantação no TecnoVia.

Parque Tecnológico

O TecnoVia será um moderno habitat de empresas voltadas para as áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), que funcionará numa área de um milhão de metros quadrados, na Avenida Paralela. O empreendimento abrigará empresas dos setores prioritários, além de incubadoras, centros de pesquisa e desenvolvimento, laboratórios e áreas compartilhadas para interação de universidades e empresas.

A implantação do empreendimento será realizada por fases, num projeto de longo prazo. A intenção é manter a harmonia com o meio-ambiente, por meio da implantação de empresas com tecnologias limpas e da conservação da vegetação nativa de Mata Atlântica.

O parque terá um escritório de transferência de tecnologia, incubadora de empresas, centros de pesquisa e desenvolvimento, com laboratórios de núcleos de pesquisa, além de áreas compartilhadas, compostas por restaurantes, bancos e espaço para lazer.