Governo Federal finaliza o PAC do Cacau

A Presidência da República está finalizando o Plano Executivo para Aceleração do Desenvolvimento e Diversificação do Agronegócio na Região Cacaueira do Estado Bahia (PAC do Cacau), com as propostas apresentadas pelo governador Jaques Wagner. A informação foi transmitida, hoje (20), pelo diretor-geral da Ceplac, Gustavo Moura, na festa de comemoração dos 51 anos de criação do órgão, no auditório da sede regional do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), na rodovia Ilhéus-Itabuna.
Na opinião de Moura, o governador apresentou uma proposta que viabiliza a renegociação das dívidas e a liberação de novos créditos, por considerar que o projeto inicial não atendia plenamente às necessidades do produtor e a lavoura cacaueira merecia mais atenção do Governo Federal.
O PAC do Cacau, além do equacionamento das dívidas, prevê investimentos em projetos de diversificação, produção de biocombustíveis, apoio à agroindústria e a agricultura familiar e obras de infra-estrutura no sul da Bahia.
O secretário estadual de Agricultura, Geraldo Simões, ressaltou que o governo está trabalhando para fortalecer a assistência técnica e a extensão rural na Bahia, reconhecendo que a Ceplac é pioneira na prestação deste serviço e um dos órgãos públicos mais importantes na atenção ao produtor. “A Ceplac desenvolve tecnologia para diversificação de cultivos e assistência e extensão rural ao longo de sua história, com competência. O projeto do PAC do Cacau é fruto da experiência da instituição nestes 51 anos”, declarou.
Simões enfatiza ainda que é preciso que não se pode mais cuidar da lavoura como na década de 30 e na época da criação da Ceplac, em 1957. “A região cacaueira da Bahia tem que deixar de ser exportadora de matéria-prima. A Ceplac vem demonstrando que se pode implantar dezenas de fábricas de chocolate no sul do estado com vantagens competitivas ao produtor de cacau”, acentuoui.
O secretário também aconselhou os agrônomos e técnicos agrícolas da assistência técnica e da extensão rural a atender à agricultura familiar e assentamentos, que são responsáveis por cerca de 50 mil hectares. A solenidade reuniu extensionistas dos 52 escritórios regionais e locais.