Guias do Carnaval oferecem atendimento ao turista nas ruas de Salvador

A cirurgiã dentista, Samanta Freitas, 31 anos, ficou aliviada ao encontrar a guia Elijane Nogueira, em Ondina, em pleno circuito do Carnaval, no sábado à tarde (02). Ela estava à procura de um caixa 24 horas para retirar dinheiro e no hotel onde estava hospedada não conseguiu informações sobre onde encontrá-lo. “Sou de Niterói, é a terceira vez que venho passar o Carnaval em Salvador, mas estava perdida sem saber se o caixa estava funcionando”, explicou a carioca.

A maioria das informações prestadas pelos guias relaciona-se à programação do Carnaval e os estrangeiros são os que mais as solicitam. Entretanto, há perguntas para as quais os guia não dispõem de informação. Neste caso, eles utilizam o call center através do telefone 0800-716622.

O call center tem sido um grande aliado dos guias para atender o grande número de solicitações que varia desde onde estão os banheiros químicos até horários de vôos e compra de passagens. De quinta-feira (31/1) até domingo, pela manhã, o call center atendeu 7.400 solicitações.

O projeto Guias do Carnaval é um serviço da Secretaria de Turismo e Bahiatursa, pioneiro no país, implantado para atender melhor o turista e o folião durante a festa. Foram selecionados 450 estudantes de turismo e de outras áreas para trabalhar nos 106 postos elevados da PM distribuídos no percurso do Carnaval, além do Aeroporto, Rodoviária, Porto, Ferry Boat, Terminal Náutico e nos principais hotéis da cidade.

Os guias distribuem folheteria que inclui mapas, roteiro e programação do Carnaval, revista Viver Bahia, informativo sobre as tarifas de táxi, estações de transbordo de ônibus, localização dos SACs móveis, além de estarem treinados para encaminhar os foliões a algum posto de saúde, ou qualquer outro serviço, caso tenha necessidade.

Anjos da Folia

Uma das coordenadoras do circuito Barra-Ondina, Tarcila Leal Costa, contou que ajudou, com a cooperação da PM, um jovem turista de Fortaleza que estava perdido e não conseguia encontrar o prédio onde estava hospedado. “Quando o turista encontra alguém disposto a ajudar, e treinado para isso, fica altamente agradecido e chega a nos chamar de anjos”, ressaltou Tarcila.

As guias Telane Abreu e Isis Matos também têm casos para contar. Elas atenderam cinco americanos que não sabiam como chegar ao hotel localizado no Rio Vermelho e ficaram agradecidos ao receberem a orientação adequada.
Para o gerente do hotel Vila Galé, em Ondina, Alexandre Kruschewsky, o serviço prestado pelos guias nos hotéis tem oferecido maior agilidade no atendimento aos hóspedes. “As informações são precisas e beneficiam o turista-folião. Espero que tenha continuidade”, afirmou.