Em 2008, os trios independentes voltaram a receber uma atenção especial. Contratos com a Bahiagás, Embasa e um fabricante de guaraná garantiram que vários trios sem cordas fossem as ruas. As companhias de gás e água da Bahia apoiaram artistas, blocos afros e trio independentes importantes da música baiana, como Armandinho, Dodô & Osmar, Baby do Brasil, Novos Bárbaros, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Caldas e Gerônimo. O guaraná garantiu vários trios independentes na rua, como o pipocão de Carlinhos Brown, Armandinho Dodô & Osmar e dez trios da Associação Baiana de Trios Independentes.
O reforço veio também da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), responsável pelo cachê de 102 dos 112 artistas independentes cadastrados e selecionados pelo Conselho de Carnaval. Nomes de estilos e períodos diversos, o que incluiu desde os ex-integrantes dos Novos Baianos como Pepeu Gomes, Baby do Brasil e Paulinho Boca de Cantor; precursores da Axé Music como Luiz Caldas, Gerônimo, Missinho e Sarajane; ex-estrelas da Axé Music como Márcia Freire (ex-Cheiro de Amor), Xexéu (ex-Timbalada), os ex Banda Mel Buck Jones e Marcia Short; além de bandas de reggae, pagode, axé, entre outros.
Apesar de uma negociação ter garantido que os trios independentes saíssem em horários mais nobres, quase todos foram colocados para o fim da fila e só saíram depois de todos os blocos. Muitos só conseguiam chegar em Ondina depois das 4h, tocando para um público reduzido. No final da fila ficam cerca de seis trios seguidos, um bem próximo ao outro, cumprindo hora, como disse Gerônimo em cima do trio. O cantor também reclamou da poluição sonora causada por essa fila.