Com o reaparelhamento do Derba – autarquia da Secretaria Estadual de Infra-estrutura – surgiu à necessidade de capacitar os servidores para o manuseio dos modernos maquinários. Uma parceria entre o órgão e o Senai já está dando os primeiros resultados. Trata-se dos cursos de operação de máquinas e equipamentos pesados que, inicialmente, vão formar 20 turmas, ou seja, 240 profissionais em toda sua área de atuação. A iniciativa visa, sobretudo, a qualificação de mão-de-obra, além de agregar valor e conhecimento aos participantes, permitindo um melhor desempenho nas atividades institucionais.

Ao todo, são sete tipos de cursos que obedecem aos critérios estabelecidos pelo Senai e levam em consideração as habilidades e capacidades individuais dos participantes. O treinamento é imprescindível por se tratar de equipamentos modernos e recém-fabricados que diferem, do ponto de vista tecnológico, das máquinas adquiridas em épocas passadas.

Algumas, inclusive, são totalmente desconhecidas pelos operadores, pois somente agora passaram a integrar as patrulhas mecanizadas do Derba.

A 19ª Residência de Manutenção do Derba, localizada em Seabra, foi a primeira unidade a implantar o Projeto de Qualificação de Mão-de-obra, sob coordenação da gerente de treinamento, a administradora Leyla Alban, que aplicou testes práticos com simuladores e avaliação psicológica. A prática deve se estender às demais Residências, ampliando, assim, o número de beneficiados.

Conforme testemunho do diretor-geral do Derba, Jorge Tufic, os escritórios foram encontrados bastante sucateados, o que impossibilitava a atuação do órgão nas vias. A política de modernização das Residências foi eleita como prioridade,  iniciativa que já está mostra efeitos positivos, proporcionando condições para que os residentes do órgão trabalhem melhor”, diz o diretor-geral, ressaltando que os equipamentos já estão sendo utilizados em várias regiões da Bahia.

No entendimento do diretor adjunto, Alberto Gordilho, as novas máquinas vão proporcionar uma reciclagem completa dos operadores, além de contribuir para a redução do desemprego nas áreas de atuação das Residências, dando oportunidade a muitos excluídos do mercado de trabalho por falta de qualificação de mão-de-obra.