Depois de receber quatro regatas internacionais (Clipper Race, Mini Transat, Jacques Vabre e Les Iles du Soleil) os dirigentes do Terminal Náutico da Bahia, administrado pela Superintendência de Desportos da Bahia (Sudesb), órgão vinculado à Secretararia do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Setre), comemoram os resultados obtidos com a presença de centenas de velejadores e seus familiares pela Baía de Todos os Santos, além do aumento crescente do fluxo de passageiros que embarcam na travessia Salvador-Mar Grande e nas linhas de turismo particulares.

Apesar dos bons resultados obtidos, Bobô entende que há ainda muito o que fazer para transformar o Terminal Naútico da Bahia num centro de excelência. Por isso, arregaçou as mangas e estuda mudanças que buscam modernizar e proporcionar maior conforto aos usuários. Está na meta deste primeiro semestre, por exemplo, patrocinar novas melhorias como a implantação de catracas eletrônicas, entre outras medidas que visam não só a qualificação do atendimento ao público, como a profissionalização do terminal.

Para o diretor geral da Sudesb, Raimundo Nonato Tavares da Silva, o Bobô, a evolução operacional trouxe boas receitas e revela a importância do Terminal Náutico da Bahia para o Governo do Estado na atração de novos negócios. Comparando os valores investidos pelo atual governo com os gastos nas gestões anteriores, Bobô mostra que houve uma redução da ordem de 71% dos recursos públicos. Em 2005, segundo o diretor da Sudesb, as regatas que aportaram em

Salvador representaram investimento do Estado superior a R$ 2,3 milhões. Já em 2007, para receber os mesmos eventos, o valor desembolsado pela Sudesb foi da ordem de R$ 687 mil, economia que não significou prejuízo aos eventos.

Para melhorar a qualidade no atendimento, o Terminal Náutico da Bahia vem sendo alvo de reformas. Já foram recuperados os píers e os banheiros,  e os sistemas elétrico e hidráulico de todo o prédio foram revisados.

Segundo o diretor geral da Sudesb, a gestão mais profissional, a melhoria das instalações do terminal e a sua boa localização para os usuários são fatores que impulsionaram o crescimento na utilização do Terminal Náutico da Bahia. A receita pulou de R$ 188 mil, em 2006,  para R$ 574 mil no ano passao. Esses resultados mostram a evolução na utilização do Terminal Náutico.  Em  2006, foram embarcados 863 mil usuários. Em 2007, o númerto de pessoas que passaram pelo terminal saltou para 931 mil. "Somente em janeiro deste ano, já atingimos a cifra de 155 mil embarques”,  diz  Bobô.

Outros avanços são contabilizados por Bobô. Segundo ele, em janeiro de 2006 nenhuma receita foi computada pela então administração. Já em janeiro de 2007 a atual gestão conseguiu apurar R$ 39 mil. Outro fato destacado pelo diretor da Sudesb diz respeito aos resultados financeiros alcançados pela atual gestão. Enquanto em 2006 o Terminal Náutico da Bahia fechou o balanço com um déficit de R$155 mil, em 2007 foi registrado um superávit de R$ 23 mil.  "A explicação é simples: antes, não havia um controle das receitas", garante Bobô.