Aproximadamente 100 novas vagas serão disponibilizadas na Colônia Penal Lafayete Coutinho (CLC), a partir de março deste ano, para receber detentos que cumprem pena em regime semi-aberto. O benefício é resultado das obras de reforma e ampliação iniciadas em dezembro do ano passado.
O anúncio foi feito na manhã de hoje (11) pela secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Marília Muricy, durante a inspeção que fez às obras da unidade prisional, situada no bairro de Castelo Branco. Ela afirmou que o órgão vai proporcionar condições de vida digna aos internos, enfatizando que “a situação anterior era lastimável”.
A reforma consiste em reparos nos telhados e nos sistemas hidráulico e elétrico, e melhoria nas estruturas internas, como a adequação das camas. Alguns detentos também participam da reforma, reafirmando a política da secretaria de ampliar as oportunidades de trabalho para os internos.
Por meio de parcerias firmadas com algumas empresas, 90 dos 192 reclusos da CLC desenvolvem atividades profissionais que lhes dão recursos para a manutenção de suas despesas e ajudam no processo de reintegração à sociedade, como explicou diretor da unidade, Everaldo Carvalho.
W.C., 29, que cumpre pena há três anos e dez meses, trabalha, na reforma, operando betoneira. Isso significa não depender da família para garantir o seu sustento e também melhora a sua condição prisional. De acordo com a Lei de Execução Penal, para cada três dias trabalhados o detento terá um dia de redução na sua pena.