Em fevereiro, a inflação atingiu 0,47% em Salvador, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), órgão da Secretaria do Planejamento (Seplan). No mesmo mês de 2007, o IPC havia registrado variação de 0,11%. No acumulado dos últimos doze meses (março de 2007 a fevereiro de 2008) a taxa situou-se em 4,08%, resultado superior ao acumulado nos doze meses imediatamente anteriores (fevereiro de 2007 a janeiro de 2008), que foi de 3,71%.

Em fevereiro deste ano, os produtos/serviços que tiveram maiores contribuições positivas na formação da taxa, com suas respectivas variações de preços, foram: planos de saúde (15,26%), pão francês (3,10%), imposto predial (4,17%), cursos diversos (6,45%), móvel para sala (3,99%), laranja pêra (34,85%), feijão rajado (6,97%), acessório e peças de veículos (2,77%), tomate (12,59%) e feijão mulatinho (5,99%).

Os produtos que tiveram peso negativo para a inflação foram: gasolina (-3,86%), excursão não escolar (-5,66%), camiseta, blusa e blusão femininos (-8,85%), aparelho de som (-11,39%), álcool combustível (-6,02%), excursão de navio (-6,93%), aparelho de DVD (-19,32%), forno microondas (-17,18%), produtos para pele (-4,24%) e serviço, reparo de mão de obra (-0,99%).

Considerando os reajustes individuais, os produtos que mais aumentaram foram: máquina fotográfica (44,44%), laranja pêra (34,85%), coentro (21,67%), ingresso de futebol (20,00%), chuchu (15,58%), Planos de Saúde (15,26%), cebolinha (14,81%), tomate (12,54%), abóbora (10,07%) e feijão rajado (6,97%).

Cesta básica

A cesta básica definida por lei subiu 1,86% no mês. Dos 12 produtos que compõem a cesta, sete tiveram aumento em fevereiro: tomate (12,59%), farinha de mandioca (6,71%), feijão mulatinho (5,99%), óleo de soja (4,09%), pão francês (3,10%), manteiga (1,57%) e café moído (0,87%).

Quatro itens registraram variações negativas: açúcar cristal (0,85%), leite pasteurizado (2,73%), carne bovina cruz machado (3,00%), banana da prata (4,81%). Somente o arroz permaneceu com o preço estável. Em fevereiro, o trabalhador comprometeu cerca de 43,10% do salário mínimo para adquirir os produtos da cesta básica.