Que sentido e valor tem a idéia de um cinema latino-americano na atualidade? Esta questão, dentre outras, faz parte das abordagens que o projeto Cinema que Pensa traz a Salvador, pelas mãos, cabeças, projetores e câmaras de Eryk Rocha e Paula Gaitán, além do filósofo Juan David Posada, que juntos o conceberam e o implementam no Rio de Janeiro, desde 2004, reunindo intelectuais, cineastas e artistas de várias outras áreas de produção.

O projeto que aporta na Bahia como parte da celebração à memória de Glauber Rocha realiza este encontro de filosofia e cinema nas manhãs de sexta e sábado (14 e 15), das 9 às 12h, na Sala Walter da Silveira, com apoio da Diretoria de Artes Visuais e Multimeios (Dimas), da Fundação Cultural do Estado, órgão ligado à Secretaria de Cultura.

Filho de Glauber e Paula, Eryk está à frente desta versão do evento em Salvador e, em justa e coerente homenagem ao gênio inquieto do pai, promove este espaço de discussão para “projetar um cinema futuro a partir das provocações do presente e das experiências transmitidas pelo passado”.

A abertura do evento será feita pelo secretário de Cultura, Márcio Meirelles. Após a exibição de trechos selecionados de filmes como aportes para os trabalhos, serão instaladas mesas de debate.