Entre R$ 7 mil e 50 milhões é a previsão de multa diária diária para a empresa norueguesa dona do navio que derramou, neste domingo (16), cinco mil litros de óleo no porto de Aratu, no município de Candeias, a 46 km de Salvador. “A Capitania dos Portos faz a avaliação da quantidade de óleo que foi despejado, mas quem tem condições de fazer avaliação ambiental é o Centro de Recursos Ambiental (CRA)”, explicou a diretora geral do CRA, Beth Wagner.

Para a diretora, o acidente teve uma ação muito rápida do órgão que, juntamente com a Capitania dos Portos fez a primeira contenção do óleo no entorno do navio. “Tínhamos imaginado que o problema estava completamente sanado. Hoje, no sobrevôo, observamos que o navio não ficou atracado no porto e uma outra mancha de óleo foi liberada e está quase atingindo a Ilha de Maré, na praia de Bananeiras”, contou.

Segundo Beth Wagner, três mil dos cinco mil litros de óleo que vazaram já estão estocados em tambores. Ela disse que a equipe do CRA está lá no local acompanhando o trabalho da empresa contratada para a contenção da mancha antes que chegue à areia. “Na água todo o trabalho de remediação é mais fácil, mas se atingir a terra torna-se mais complexo”, afirmou.