Os consumidores de aparelhos de som contam, desde segunda-feira (14), com a Operação Som Maneiro, realizada pelo Instituto Baiano de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Ibametro) em diversas cidades do estado para verificar se os produtos vendidos apresentam o selo necessário para identificação de suas características, em especial a potência.

Desde o início da operação, 15 dos 95 estabelecimentos fiscalizados em Salvador, Feira de Santana, Eunápolis e Vitória da Conquista foram notificados e tiveram que retirar produtos das prateleiras.

O rodoviário Evilásio Evangelista compareceu a uma grande loja da capital para comprar um som e encontrou a equipe do Ibametro fazendo a fiscalização. “A gente está sentindo que tem um órgão do governo acompanhando os produtos da loja. Se houver alguma inconveniência, é lógico que vai ser vista, melhorando para o consumidor, pois não vamos mais levar produtos fora das normas, com defeito ou danificados”, disse.

Segundo o coordenador de Fiscalização do Ibametro, Rubem Dourado, a etiqueta indicando a potência do som em watts RMS é obrigatória para os lojistas desde 15 de março deste ano e, para os fabricantes, desde 15 de março de 2007. “RMS é a unidade que mede a potência real do aparelho. A geralmente utilizada, watts PMPO, não é normatizada e causa confusão na hora da compra”, afirmou.

Rubens explicou que durante a operação outros aparelhos podem ser alvo de inspeção. “Nesta loja, alguns fogões e aparelhos de ar condicionado também apresentaram irregularidades nas especificações”, informou.

A partir da identificação da irregularidade, observou, a empresa deve retirar o produto de circulação, apresentar a nota fiscal de compra e devolver o produto ao fabricante ou solicitar a sua regularização. “Caso não o faça, será responsabilizada por lesar o consumidor”, declarou o coordenador.