Empresários, empreendedores, pesquisadores baianos e empresas exportadoras que quiserem conhecer o sistema de registro de patentes dos Estados Unidos, considerado um dos mais protegidos do mundo, terão uma boa oportunidade de discutir o assunto no seminário “Introdução ao Sistema de Propriedade Intelectual nos Estados Unidos da América: Como proteger os direitos de Propriedade Intelectual nos EUA”.

Promovido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), em parceria com a Rede de Propriedade Intelectual e Transferência Tecnológica da Bahia (Repittec), o USPTO, órgão responsável pela proteção da propriedade intelectual nos EUA e a Câmara Americana, o evento será realizado, nesta terça-feira (22), das 16 às 20 h, no auditório da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), em Salvador.

A iniciativa vai marcar o reinício dos trabalhos da Repittec, um colegiado formado pelo INPI, Instituto Euvaldo Lodi, Sebrae-BA, Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). O evento vai mostrar que o sistema de proteção dos ativos intangíveis dos EUA possui peculiaridades e especificidades que precisam ser observadas pelas empresas e pesquisadores que pretendem proteger suas marcas e invenções naquele país.

“Temos que alertar aos empresários brasileiros que marca é uma coisa muita séria, que precisa ser registrada e devidamente protegida. O fato de registrar a patente no Brasil, não quer dizer que a marca estará automaticamente protegida lá fora.”, observou Massilon Araújo, integrante da Repittec. Ele lembrou o caso da rapadura, um produto típico da região Nordeste do Brasil, que foi patenteada como marca na Europa, gerando uma polêmica sobre a paternidade do produto.