O Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), recebeu esta semana a visita de representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde, marcando o início de uma parceria que poderá colocar o serviço baiano como o primeiro do país e o terceiro da América Latina, considerado centro colaborador da OMS na área de capacitação e treinamento de profissionais para atenção ao diabetes.

Para avaliar e discutir a parceria com o Cedeba, a diretora do centro, Reine Fonseca, recebeu a responsável pelo Setor de Doenças Crônicas Não-transmissíveis da OMS, Gojka Roglie, o responsável pela área na OPAS, Alberto Barcelo, a representante da OPAS no Brasil, Michele Meiners, e a coordenadora de Diabetes e Hipertensão do Ministério da Saúde, Rosa Sampaio, que também se reuniram com o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla.

Depois de conhecer as instalações e a equipe do Cedeba, a representante da OPAS disse que o centro tem plenas condições de participar e ser bem-sucedido na proposta de se tornar colaborador da OMS, atuando não só em outros estados brasileiros, mas também em países de língua portuguesa.

Numa primeira etapa do projeto, a OMS vai transferir, via OPAS, US$ 50 mil, a serem aplicados na capacitação de recursos humanos para atenção ao diabetes na Bahia e em outros estados. Ainda nesta etapa, o Cedeba desenvolverá trabalhos na área de educação em saúde para pacientes diabéticos, com ênfase na prevenção.

Segundo a diretora do Cedeba, os representantes da OMS e da OPAS se mostraram impressionados com a magnitude do trabalho realizado pelo centro e os resultados obtidos nesses 14 anos de funcionamento. A opinião foi reforçada pela coordenadora de Diabetes e Hipertensão do Ministério da Saúde: “Não existe no Brasil um centro semelhante ao Cedeba, em termos de organização, envolvimento da equipe e qualidade da assistência prestada”.

Serviço de nível internacional

A representante do Ministério da Saúde apontou o Cedeba como um centro de excelência e disse que a OMS demonstrou interesse em conhecer o serviço a partir do reconhecimento da qualidade do trabalho realizado, inclusive em nível internacional. “Os representantes da OMS e da OPAS ficaram impressionados pelo fato de o Cedeba ser um centro absolutamente público, pelo tamanho e pelo interesse de toda a equipe”, destacou Rosa Sampaio.

Solla recebeu os visitantes, acompanhados pela diretora do Cedeba, e, além de selar o acordo com o organismo internacional, garantiu o envolvimento de outras áreas no projeto, a exemplo da Escola Estadual de Saúde Pública.