Primeiro lugar no edital do Ministério de Desenvolvimento Social, o Projeto de Educação Alimentar e Nutricional em Povos e Comunidades Tradicionais, elaborado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e combate à Pobreza, vai mudar o conceito de segurança e inclusão alimentar na Bahia. O resultado final da avaliação saiu no início desta semana, aferindo nota máxima ao trabalho elaborado pela Sedes entre todos os Estados.

Com o objetivo de promover a construção coletiva de conhecimentos sobre a relação alimentação, cultura e saúde, o projeto vai estimular um modo de vida mais saudável, alicerçado nos saberes tradicionais de cada comunidade. Para tanto, será feito um investimento de R$ 451.605,53 – dos quais 379.520 são provenientes do MDS e R$72.085,38 do Estado – a ser aplicado na formação de 150 agentes de segurança alimentar e nutricional em cada localidade.

As ações, que contemplarão quilombolas, indígenas, povos de terreiro e comunidades de fundo de pasto, vão se desenvolver em seis centros sociais urbanos, distribuídos nos territórios de identidade do Recôncavo, Litoral Sul, Piemonte Norte do Itapicuru e Metropolitano. Entre as 17 cidades a serem atendidas estão Cachoeira, Maragojipe, Candeias, Camacã, Pau Brasil, Andorinha, Campo Formoso, Candeias e Salvador.