Os primeiros negros escravizados trazidos da África chegaram ao Brasil nas primeiras décadas após o descobrimento e a prática da escravidão continuou até 13 de maio de 1888, quando foi promulgada a Lei Áurea, proibindo oficialmente a escravidão no Brasil. Para resgatar a data, a Fundação Pedro Calmon realiza, até 30 de maio, a exposição "O Fim da Escravidão no Brasil e as Relações no Campo do Trabalho no Pós-Abolição", no hall do Palácio Rio Branco (Praça Municipal), das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira.

A exposição tem como referência o projeto para a promoção da discussão e divulgação de textos escritos por historiadores e autores como Ubiratan Castro de Araújo; Rosângela Rosa Praxedes e Romualdo Flávio Dropas.

Além de uma rica iconografia sobre o fim da escravidão e a condição do negro na sociedade pós-abolicionista, é destacado o papel de mulheres negras que obtiveram reconhecimento nacional. A mostra está dividida em cinco módulos: Escravidão/resistência, abolicionistas, pós-abolição, mulheres negras e trabalhadores de hoje.

A exposição integra a 6ª Semana Nacional de Museus, evento que está sendo realizada em 447 museus do Brasil, entre os dias 12 e 18 de maio. Este ano o tema é Museus como Agentes de Mudança Social e Desenvolvimento. A programação conta com projetos educativos e culturais, visitas monitoradas gratuitas, palestras, seminários, projeções de filmes, oficinas, espetáculos teatrais e shows, gincanas e outras inúmeras ações.