Comunidades produzindo seus próprios vídeos, grupos populares movimentando a cultura local, teatros funcionando em bairros periféricos de cidades, jovens produzindo música e lidando com novas mídias. Essas iniciativas já são realidade para os chamados pontos de cultura, instituições da sociedade civil que, selecionadas por editais públicos, tornam-se responsáveis por articular e impulsionar ações culturais locais.

“A formação de uma rede de pontos de cultura em todo o país é uma das principais ações do programa Mais Cultura, o PAC da Cultura”, afirmou o secretário de Identidade e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Sérgio Mamberti, no lançamento do edital para seleção de mais 150 novos pontos na Bahia, em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura, em 26 de março, em Vitória da Conquista, durante o II Encontro de Dirigentes Municipais de Cultura.

As inscrições, que seriam encerradas no próximo dia 12, agora podem ser realizadas até 13 de junho, até as 19h. Para incentivar a participação de instituições de todo o estado, será transmitida, via Embratel, para televisores com antena parabólica, no dia 14 deste mês, entre 9h30 e 11h, a teleconferência Oficina de Capacitação Edital Ponto de Cultura. Universidades, prefeituras, escolas e centros comunitários vão sintonizar seus aparelhos e o passo-a-passo para inscrição no edital será explicado por técnicos e especialistas da Secretaria de Cultura.

A Bahia é o primeiro estado do país a aderir ao Mais Cultura, do governo federal. O investimento total para a implantação dos 150 novos pontos de cultura é de R$ 27 milhões, em três anos, sendo R$ 18 milhões do Ministério da Cultura (MinC) e R$ 9 milhões da Secretaria Estadual de Cultura. Com isso, a expectativa é contar com uma rede de mais de 200 pontos de cultura em 26 territórios de identidade. “Através dos pontos de cultura, a capilaridade das ações da cultura começa a ter corpo e a se tornar realidade”, afirmou o secretário de Cultura, Márcio Meirelles.