Para tratar da redução e posterior extinção da zona tampão de controle na febre aftosa nos estados da Bahia e Tocantins, representantes da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) se reuniram nesta segunda-feira (19) em Palmas (TO). Na reunião estavam dirigentes dos órgãos de defesa agropecuária e das secretarias de Agricultura dos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins, além do secretário nacional de Defesa Agropecuária, Inácio Afonso Kroetz.

“Bahia e Tocantins são considerados zona livre de febre aftosa, sendo os únicos estados do país a possuírem a zona tampão, que atua como barreira contra a entrada do vírus da aftosa. Entretanto, para a redução e em seguida a extinção da zona tampão, é necessário que os estados do Maranhão e Piauí, que fazem divisa com Tocantins e Bahia, respectivamente, melhorem e se igualem do ponto-de-vista sanitário”, afirma o diretor geral da Adab, Altair Santana.

Segundo ele, o encontro também serviu para discutir junto ao Ministério da Agricultura o aumento dos recursos destinados ao combate à febre aftosa nos estados do Nordeste com risco para a enfermidade, de forma a garantir maior proteção contra a doença.

Planejamento

Ao todo, oito municípios baianos fazem parte da zona tampão. Formosa, Buritirama, Mansidão, Santa Rita de Cássia, Remanso, Casa Nova, Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes são os municípios baianos que fazem parte deste território de transição.

No mês passado, a Adab esteve reunida com prefeituras de Formosa do Rio Preto, Santa Rita de Cássia e representantes da Associação de Criadores da Região Oeste (Acrioeste) para discussão em 10% desta zona. Três municípios baianos poderão ser beneficiados com esta redução, Formosa do Rio Preto, Santa Rita de Cássia e Mansidão.

A Adab acaba de concluir um planejamento estratégico de como irá proceder para a redução desta zona tampão. A primeira ação será o recadastramento de propriedades que ficam às margens do Rio Formosa.