Orientar o pequeno produtor quanto ao controle e prevenção da cochonilha do carmim, principal praga que ataca a palma forrageira, vegetação típica do semi-árido baiano, visando manter a Bahia livre da praga. Este é o objetivo do I Seminário de Controle e Prevenção da Cochonilha do Carmim, que acontece nesta quarta-feira (4), no auditório da Codevasf, em Juazeiro.

A ação, promovida pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura (Seagri), faz parte do Projeto de Prevenção à Cochonilha do Carmim na Bahia. A praga já dizimou plantações em todo Nordeste.

A palma forrageira é utilizada como fonte de alimentação de animais, nos longos períodos de estiagem do semi-árido. Apesar de ter seu potencial pouco explorado, é conhecida mundialmente como fonte de energia, na fabricação de medicamentos, cosméticos e corantes, além da alimentação humana.

Agricultores do semi-árido baiano costumam utilizar a planta para consumo próprio. Irecê, Brumado, Jacobina, Rui Barbosa e Chapada Diamantina são regiões que a consomem. As partes mais utilizadas para alimentação humana são o broto e a fruta da palma, fonte de nutrientes como cálcio, ferro, vitaminas A e B e, do ponto de vista nutricional, semelhante ao espinafre.

A região do semi-árido baiano ocupa 360 mil quilômetros quadrados, o que corresponde a 64% do território do estado, sendo composta por 258 municípios, onde residem 48% da população estadual – cerca de 6,3 milhões de habitantes.