Novas alternativas para incrementar a inclusão digital na Bahia foram discutidas nesta sexta-feira (20) por especialistas dos governos federal e municipal, de universidades e organizações não-governamentais. O encontro realizado no Hotel Vilamar apontou soluções para desafios encontrados diariamente por quem lida na prática com o primeiro contato de outras pessoas com o mundo da informática.

O programa Cidadania Digital, coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), foi apontado como uma das mais importantes iniciativas para mudar a realidade da Bahia, localizada na vigésima posição no ranking nacional de inclusão digital. Mesmo assim, foram propostos ajustes.

“Precisamos de mais divulgação sobre a dinâmica dos Centros Digitais de Cidadania, já que muita gente acha que só pode ter acesso a eles se for inscrito em cursos ou até tem vergonha de perguntar”, avalia o professor de Ciências da Computação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Marco Antônio Dantas, que também atua no Núcleo de Gestão Colaborativa.

A ampliação da atuação do poder público também foi debatida nos grupos de trabalho. “Com integração do governo do Estado e prefeituras podemos montar uma estrutura compartilhada com recursos federais e dinamizar a inclusão sociodigital”, afirma o coordenador do programa Cidadania Digital, Joaquim Galo.

Entre as propostas apresentadas estão o uso de ferramentas de informática para alfabetização, melhorar a capacitação de usuários e monitores dos CDC e aproveitar a formação prática para melhorar o nível educacional das pessoas que freqüentam os Centros.