A Bahia Pesca, empresa da Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), em parceria com o governo federal, está desenvolvendo o Projeto de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Pesca de Atum na Bahia.

O objetivo é executar essas ações por meio da transferência tecnológica de modos de captura, beneficiamento, conservação e comercialização do pescado com técnicas de espinhel (linha e anzol) e bóias atratoras (dispositivos flutuantes que atraem os peixes).

No projeto, a Bahia Pesca vai treinar os pescadores em técnicas de manuseio e conservação do pescado a bordo e identificar situações que comprometem a segurança, a qualidade e a integridade do produto na alimentação humana.

“Não adianta promover o aumento da produção do pescado, se ele não for adequadamente conservado e comercializado”, afirmou o presidente da empresa, Aderbal de Castro.

A Bahia tem a maior faixa costeira do país (1.188 quilômetros), com um mar territorial de aproximadamente 430 mil quilômetros quadrados. Mas toda essa amplitude do mar territorial não assegura uma produção do pescado expressiva.

Preocupada com essa situação, a Bahia Pesca fez pesquisas a bordo de navios oceanográficos, realizando assim um inventário das espécies de peixe que nadam continuamente na faixa próxima à superfície da água.

O resultado dessas pesquisas foi a sinalização para o aproveitamento de um recurso pesqueiro pouco ou não explorado de grandes espécies, como atum, espadarte, dourado e tubarão.