O novo diretor da Penitenciária Lemos Brito (PLB), Isidoro Orge Rodrigues, apresentou, nesta sexta-feira (6), novas diretrizes para a administração da unidade. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva realizada na sede da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH).

Rodrigues assegurou que haverá trabalho intenso para garantir a segurança do local, ressaltando que será feita a verificação de todas as ações realizadas na PLB para, a partir daí, constatar o que precisa ser modificado.

Garantir o cumprimento de direitos dentro da unidade prisional foi um dos aspectos ressaltados pelo diretor para a nova gestão. “Ações tem que ser voltadas para o respeito ao interno, trabalho de Direitos Humanos na unidade, respeito aos servidores. Cidadania e respeito aos direitos fundamentais são importantes para a construção de uma nova política prisional no estado”, disse ele.

Segundo o diretor, já foi instaurada comissão de inquérito para apurar a responsabilidade no caso em que foi descoberta a existência de drogas, armas e R$ 280 mil no interior da cela de Genilson Lino da Silva, no Corpo 4 da PLB, durante a Operação Big Bang. Após apuração, serão tomadas as medidas necessárias. Também será investigado se há outros casos na unidade.

O diretor ressaltou que a presença de objetos domésticos como geladeira e televisão não são proibidas pela Lei de Execução Penal, no entanto deixou claro que é dever de cada administrador de unidade prisional ter bom senso ao avaliar o que pode ou não pode entrar.

Respondendo a perguntas dos jornalistas, Rodrigues afirmou que durante visita à unidade, foi constatada necessidade de providência na estrutura do Corpo 4. Também será feito trabalho na área de segurança.