Mais de R$ 10 mil em espécie, 200 gramas de maconha e 35 gramas de cocaína prontas para o consumo, 200 pedras de crack, utensílios para uso de drogas como cachimbos, lâminas de barbear e embalagens plásticas, além de celulares e aparelhos eletrônicos. Esse material foi apresentado durante entrevista coletiva na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), como resultado da Operação Cerco, realizada na manhã desta quinta-feira (19), pela Superintendência de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública em parceria com as polícias civil e militar.

Cerca de 250 policiais civis e militares e 60 viaturas participaram da ação que verificou denúncias e cumpriu mandados de busca na região do Centro Histórico de Salvador. Foram mapeados 26 pontos de venda de drogas no local, onde duas foram autuadas por uso de drogas e mais sete foram presas por tráfico.

Alan Nascimento de Jesus e Osmar Araújo Castro foram presos em flagrante com 35 gramas de cocaína; Danilo Araújo dos Santos, José Carlos Bezerra e Fernanda Santos foram presos portando 200 pedras de crack; Robson Salvador dos Santos foi preso com 200 gramas de maconha; Alessandra de Souza Oliveira, foi presa em flagrante por furto de energia; Elisabete Correia Rodrigues foi presa em flagrante com uma pequena quantidade de crack; Marcos Alex Moreixa da Silva, o “Cheiro”, foi preso com crack e utensílios para uso da droga.

Segundo o secretário da SSP, César Nunes, a operação faz parte das ações de combate ao tráfico de drogas no estado. “O principal objetivo foi combater o tráfico de drogas na região e o foco secundário, a criminalidade no Centro Histórico de Salvador e seu entorno”, afirma. Nunes conta ainda que a operação vai continuar pelos próximos 15 dias em seis áreas da região, onde a polícia fará o monitoramento 24 horas.

De acordo com o comandante de Operações Especiais da Polícia Militar, coronel Josué Brandão, a ação foi realizada a partir de informações fornecidas pela comunidade ao disque denúncia da PM. “Não só em operações, mas em qualquer tipo de crime, as informações do disque-denúncia são muito importantes. A população deve continuar ligando no 3235-0000 e não é preciso se identificar”, assegura o comandante.