Cinco dos onze suspeitos pela chacina ocorrida no último sábado (7) no bairro de Mussurunga, em Salvador, foram apresentados nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Segurança Pública. Fernando da Cruz Rosário, Marlon Eider Santos da Silva, Danilo Gomes dos Santos, Gilson Santana da Silva e Alan Silva dos Anjos foram apontados por moradores da comunidade como autores dos disparos que mataram sete pessoas e deixaram três feridos, todos inocentes. Os acusados ficam à disposição da justiça e serão indiciados por homicídio.

Segundo a delegada titular da Delegacia de Homicídios, Inalda Cavalcante, assim que aconteceu o crime, toda a Polícia Civil foi mobilizada. “As investigações começaram imediatamente e, com toda a quadrilha identificada, nós conseguimos prender dois dos suspeitos em menos de 24 horas. Agora, já são cinco pessoas presas”, afirmou. Inalda disse que as investigações continuam. “Contamos com a colaboração de toda a comunidade porque pessoas inocentes foram atingidas”, observou.

A delegada informou que o crime foi cometido por vingança. Jerri Adriani Correia de Souza, um dos integrantes da quadrilha do Beco do Bozó, autora dos assassinatos, foi baleado por um bandido chamado Carlinhos durante uma briga na tarde de sábado.

“Paulo Sérgio da Silva Soares, um dos integrantes do bando, pediu ajuda a Renildo dos Santos Nascimento, conhecido como Aladim. Fortemente armados, eles se juntaram a Rubem Brito, Tiago Costa Santos e a um outro suspeito, conhecido apenas como Roni, para procurar Carlinhos. Invadiram um bar na Baixinha de Mussurunga e, como não o encontraram, dispararam contra todos os que se encontravam no local”.

Para o secretário de Segurança Pública, César Nunes, a polícia está dando uma resposta para a população. “Efetivamente esse resultado significa um comprometimento da Delegacia de Homicídios, das pessoas que estão lá empenhadas e trabalhando desde que a chacina ocorreu e que hoje possibilitou a prisão de mais três suspeitos” afirmou.

Nunes disse ainda que o crime não tem relação com a guerra pelo controle de pontos de tráfico de drogas, como a que aconteceu recentemente no Calabar, mas é uma rixa entre bandos.