As populações residentes nos 17 municípios baianos do Território de Identidade Sertão Produtivo têm até sábado e domingo (26 e 27) para conferir a exposição IPAC 40 Anos. A mostra é itinerante e está aberta, gratuitamente, ao público na Casa de Anísio Teixeira (Praça da Catedral, nº 57), principal espaço cultural da cidade de Caetité, localizada a 757 km de Salvador.

A mostra IPAC 40 Anos exibe as quatro décadas de trabalhos do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), autarquia da secretaria estadual de Cultura (Secult) que responde pela salvaguarda dos bens patrimoniais, materiais e imateriais, do Estado. A sua montagem segue temáticas históricas, abordando desde a criação da Cidade do Salvador, no século XVI, até os dias de hoje, nesta primeira década do século XXI. São 30 painéis com textos, fotos e ilustrações diversas que promovem visibilidade e conceituações didáticas para despertar interesse e compreensão dos públicos de variadas faixas etárias.

O público terá acesso ainda a informações sobre os acervos museológicos estaduais já que o Instituto administra, atualmente, 13 espaços museológicos e artístico-culturais, entre os quais o Museu de Arte da Bahia (MAB), Forte Santo Antônio, Palacete das Artes – Rodin Bahia, Palácio da Aclamação, Solar Ferrão e Museu de Arte Moderna (MAM), em Salvador, além do Museu do Recolhimento em Santo Amaro e o Parque Historio Castro Alves, em Cabaceiras do Paraguassu.

Patrimônios paisagísticos e naturais

Novas ações sob a responsabilidade do IPAC, também, estão expostas na mostra, como as salvaguardas dos patrimônios arqueológicos (testemunhos materiais do povoamento ancestral do território baiano), espeleológicos (grutas, cavernas e fontes) e os paleontológicos (fósseis de animais e vegetais). “A Bahia é um dos estados mais ricos da Federação quando falamos da quantidade e qualidade do patrimônio material, como as construções seculares tombadas, mas, igualmente, das pinturas rupestres, fósseis e grutas”, diz Mendonça. Na exposição, o público aprecia, ainda, o vídeo de apresentação ‘IPAC 40 Anos’, produzido este ano (2008), e os documentários ‘Axé do acarajé ou Quizila de Oxalá’, e ‘Retratos de um tempo’.

A partir de 3 de agosto a mostra será aberta para as populações dos municípios do ‘Recôncavo’, em Cachoeira, onde fica até 17 de agosto. Depois segue para o território da ‘Chapada Diamantina’, em Lençóis, de 24 de agosto a 07 de setembro, chegando, finalmente, a Salvador em 11 de setembro. Agregada à programação, o IPAC sempre promove encontros locais e uma Oficina de Educação Patrimonial com palestras de técnicos especialistas do Estado. Mais informações sobre o IPAC estão no site www.ipac.ba.gov.br.