Matéria publicada em 13/07/2008 – 18:51

Atualizada em 14/07/2008 – 11:55

Com um gol de Artur, o Internacional de Porto Alegre sagrou-se bicampeão da Copa 2 de Julho de Futebol Sub-17 de 2008. A final aconteceu no Estádio Toca do Guaiamum, em Porto Seguro, no sul do estado, domingo (13). O Atlético Paranaense ficou com o título de vice.

Thiago, do Esporte Clube Vitória, foi eleito o melhor goleiro da competição, Elenilson, da Seleção de Amélia Rodrigues, artilheiro do campeonato, com 10 gols, e Harrison, do Atlético, o melhor jogador.

O estádio, com capacidade para 5 mil pessoas, estava lotado – o ingresso foi um quilo de alimento não-perecível. O evento contou com a presença de autoridades, a exemplo do governador Jaques Wagner, que ressaltou a importância do campeonato para o esporte amador baiano. “É uma oportunidade para revelar novos talentos, impulsionar o crescimento do futebol estadual e gerar inclusão social”, disse.

A Copa 2 de Julho é o primeiro campeonato de futebol sub-17 a nível internacional disputado na Bahia e sua primeira edição ocorreu no ano passado. A competição é promovida pelo governo estadual, via Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), com apoio da Federação Baiana de Futebol (FBF) e das prefeituras convidadas.

Trinta e seis clubes participaram desta segunda edição da competição, sendo 30 nacionais e seis internacionais: América e Santos (México), Union Desportiva Maracaibo (Venezuela), Oriente Petrolero (Bolívia), Ibiza (Espanha) e Academia (Canadá).

Para o presidente da FBF, Enaldo Rodrigues, a Copa 2 de Julho, considerada a mais importante competição sub-17 do futebol brasileiro, é um celeiro de futuros craques que vão alimentar clubes nacionais e internacionais. “É uma excelente oportunidade para esses garotos ingressarem no futebol profissional”, afirmou.

O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos, falou da importância do campeonato como meio de fortalecer os times de base do interior, opinião reforçada pelo diretor-geral da Sudesb, Raimundo Nonato da Silva (Bobô).