Em junho deste ano, foram gerados 6.427 empregos com carteira assinada no estado. A informação é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

A pesquisa informa que entre janeiro a junho deste ano, foram criados 46.155 novos empregos celetistas no estado, o correspondente a um incremento de 3,80%. Essa expansão foi abaixo da média nacional (4,70%), mas significativamente superior ao conjunto da região Nordeste, que acumula este ano uma expansão de apenas 0,64%.

Em relação à distribuição espacial, o interior da Bahia foi responsável pela criação de 26.650 novos empregos no primeiro quadrimestre deste ano, isto é, 57,7%, enquanto que a Região Metropolitana de Salvador (RMS) correspondeu a 19.505 vagas (42,3% do total).

A construção civil liderou a expansão do emprego no primeiro semestre, com 11.719 carteiras assinadas, o que significa mais de 1/4 (25,4%) do total gerado no estado. Segundo análises da SEI, esse desempenho do setor está diretamente associado às obras atreladas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de saneamento, habitação e infra-estrutura e ao surgimento de novos empreendimentos imobiliários privados.

O setor de serviços figura em seguida, ao responder pelo surgimento de 10.728 vagas (23,2% do total), acompanhado pela agropecuária, que foi responsável pela criação de 10.582 postos (22,3%). A indústria de transformação gerou um saldo positivo de 7.282 novos empregos, e o comércio abriu 4.956 novas vagas no mercado de trabalho formal durante o primeiro semestre.

Os municípios com mais de 30 mil habitantes que se destacaram em números absolutos de empregos foram Salvador (13.667 vagas), Camaçari (3.686), Juazeiro (3.365) e Itapetinga (2.979 empregos). Na Bahia já foram criados 104.875 novos empregos com carteira assinada no período acumulado de janeiro de 2007 a junho deste ano.