A Tecelagem do Nordeste Baiano, entidade que representa 85 artesãos dos municípios de Rodelas, Paulo Afonso e Jeremoabo, levou o colorido das bolsas, tapetes e jogos americanos para a Rodada de Negócios de Artesanato Baiano, que aconteceu, nesta terça-feira (29), na sede do Instituto Mauá, no Porto da Barra. O evento contou com a participação de 12 associações de artesãos baianos e lojistas de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia e Distrito Federal.

As vendas concretizadas durante todo o dia somaram R$ 70 mil. Nesse total não estão contabilizados os valores resultantes de encomendas. No entanto, para os participantes do Rodada de Negócios, o grande êxito do encontro, organizado pelo Mauá, autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), e Sebrae, foi mesmo o contato direto mantido entre artesãos e lojistas, como avalia Marcelo Vieira, da Cerâmica Nossa Senhora de Fátima, associação situada no município de Barra.

“Neste tipo de encontro podemos vender as peças num valor mais justo, além da possibilidade de abrir novos negócios”, observou Marcelo, que até o início da tarde tinha vendido cerca de R$ 4 mil. “Com essa atividade, objetivamos viabilizar possíveis canais de venda para os artesãos e ampliar a inserção do artesanato baiano no mercado nacional”, disse a diretora-geral do Instituto Mauá, Emília Almeida.

A oportunidade de conversar diretamente com os artesãos e desenvolver, junto com eles, produtos exclusivos para a loja foi destacado pelos representantes do comércio. Designer da loja Tok & Stok, de São Paulo, Thaís Marquez conta que fez bons contatos “e a perspectiva é que fechemos compras em torno de R$ 40 mil”, informou. Já Vanessa Gomes, representante da loja Casa da Vila, também paulista, apontou como ponto positivo da iniciativa, a redução de custo, “por se tratar de uma venda sem atravessadores e, conseqüentemente, uma redução no valor do produto para o consumidor”.