LOCAL: Bahia Othon Palace Hotel, Ondina.
DATA: 04.08.08 (segunda-feira)
HORÁRIO: 19h30

O QUE É: Abertura do III Congresso Brasileiro de Mamona.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

EVENTO: Acontecerá entre os dias 4 e 7 de agosto e reunirá cerca de 700 participantes, representantes de diferentes segmentos da cadeia agroindustrial, como produtores, indústrias, pesquisadores, estudantes e interessados. Realizado pela Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o encontro discutirá o fortalecimento da mamona como geradora de emprego e renda, na cidade e no campo, em conjunto com os avanços recentes de pesquisas e tendências da produção e industrialização.

PROGRAMAÇÃO: Durante os três dias, ocorrerão palestras, apresentação de trabalhos científicos e mini-cursos, contando com a presença de inúmeros pesquisadores do Brasil e de outros países. Na oportunidade, serão apresentados ainda trabalhos relacionados à eliminação da recina, parte tóxica da torta da mamona, e que possibilita a utilização do subproduto na alimentação animal. Também serão expostos diferentes processos de produção do biodiesel e discutidos programas estaduais de incentivo à produção da mamona, com foco nos estados de referência, Bahia e Ceará, e com a intervenção da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas.

NOVIDADE: Duas novas variedades genéticas da mamona, cujo teor e concentração de óleo são maiores que a produção convencional, serão apresentadas pela Seagri durante o congresso. As espécies, que foram desenvolvidas pela Embrapa e testadas nos diferentes tipos de solo baiano pela Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), visam o aumento da qualidade e produtividade, agregando valor à matéria-prima do biodiesel e dando um maior retorno econômico para o produtor. As variedades já serão recomendadas para o cultivo nas próximas safras.

JUSTIFICATIVA: A Bahia foi escolhida como sede do evento por se destacar no agronegócio da mamona como maior produtor nacional (125 mil toneladas por ano) e possuir as principais indústrias de extração e transformação do óleo. O cultivo da oleaginosa emprega quase que em sua totalidade agricultores de origem familiar, sendo responsável por um incremento na renda de até 200%. Atualmente, são 145 mil hectares plantados. O governo baiano tem como meta atingir 290 mil hectares de área plantada, por meio da política de distribuição de sementes para os produtores familiares e ações de incentivo ao agronegócio industrial.