Ampliar a participação da cultura no desenvolvimento socioeconômico sustentável e fortalecer a ação do Estado no planejamento e execução das políticas culturais. Esses são alguns dos temas que serão discutidos no Seminário do Plano Nacional de Cultura – Bahia, que vai reunir artistas, pesquisadores, produtores e gestores de cultura de todo o estado, de quinta-feira a sábado (21 a 23), no Hotel Fiesta. O evento será aberto pelo ministro interino da Cultura, Juca Ferreira.

Os participantes dos cinco grupos de trabalho também vão debater a proteção e valorização da diversidade cultural brasileira, a universalização do acesso dos brasileiros à fruição e a produção cultural, e a consolidação dos sistemas de participação social na gestão das políticas públicas.

O evento contará ainda com oficinas de capacitação de agentes e gestores culturais, além de uma programação cultural paralela com foco na cultural hip-hop. A pluralidade cultural do estado estará representada nas discussões, que vai envolver 113 representantes de todos os 26 territórios de identidade da Bahia.

“Esta participação é conseqüência da mobilização e organização geradas pela 2ª Conferência Estadual de Cultura, que deu destaque inédito às manifestações características do interior. Agora, estamos destacando as culturas urbanas”, explica Ângela Andrade, superintendente de Cultura.

A programação cultural paralela ao seminário – definida pela Diretoria de Música da Fundação Cultural do Estado, em parceria com os artistas – será centrada nos três pilares da cultura hip-hop: música, dança e grafite, o que sinaliza a aproximação e o diálogo que vem sendo aberto pela Secretaria de Cultura (Secult) com os mais variados grupos e formas de expressão cultural.