A Secretaria de Cultura (Secult), por meio da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), promove o Módulo de Circulação do Festival de Teatro Lusófono que, até quarta-feira (4), traz três espetáculos e duas oficinas de teatro e dança africanas, no Espaço Xisto Bahia.

Um bate-papo com os grupos Teatro Fórum de Moura (Moçambique e Portugal) e Companhia Teatro de Pesquisa Serpente (Angola), aberto a artistas, estudantes e formadores de opinião de Salvador, marca a abertura do evento, na segunda-feira (1º), às 10h, no mesmo espaço. A realização inicia uma série de festivais em Salvador e interior do estado, que contam com o investimento da Secretaria de Cultura.

O Festival de Teatro Lusófono aconteceria, inicialmente, apenas em Teresina (PI), cidade onde está sediado o Grupo Harém de Teatro, responsável pelo evento. Por meio de uma articulação da Diretoria de Teatro da Fundação Cultural do Estado, um Módulo Circulação, com três espetáculos de dois grupos, estende as atrações até Salvador.

As peças Magia Negra e O esqueleto do Cozinheiro Akli, do Teatro Fórum de Moura (Moçambique), e Nojo, do Grupo Teatro Pesquisa- Serpente (Angola) serão apresentadas no Espaço Xisto Bahia.

O Módulo Circulação do Festival de Teatro Lusófono em Salvador visa proporcionar um intercâmbio continuado e sistemático da produção teatral de língua portuguesa. Além das apresentações, a ação viabiliza oficinas teatrais gratuitas ministrada pelos artistas africanos, voltadas para atores profissionais e estudantes de artes cênicas.

Debate

Os artistas dos grupos e da companhia vão participar, segunda-feira, às 10h, no espaço Xisto, de um bate-papo, gratuito, com artistas, estudantes e formadores de opinião em Salvador. O encontro, conduzido pelo diretor de Teatro da Funceb, Ney Wendell, tem como tema teatro africano e lusófono. Os convidados irão falar sobre criação e experiência em outros países de língua portuguesa.