Na segunda-feira (18), às 8h30, no auditório da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, acontecerá a primeira reunião para planejamento de ações dos grupos de trabalho do Projeto Pólo + 30. Os representantes da classe empresarial e do Governo do Estado, que compõem os GTs, se encontraram, nesta quarta-feira (13), para apresentar os resultados dos estudos, pesquisas e trabalhos realizados nos últimos oito meses.

O superintendente geral do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), Mauro Guimarães, informou que até agora foram levantadas as oportunidades e questionamentos nas áreas química, petroquímica, automobilística, de celulose e metalurgia.

“Quando nós fizemos as comemorações do Pólo 30 anos, foi o próprio governador Jaques Wagner, na Associação Comercial, que incluiu o “mais” à frente do número. E nós levantamos, neste trabalho, tudo aquilo que diz respeito à competitividade do Pólo”, afirmou Guimarães.

Segundo ele, as empresas sempre encontraram obstáculos difíceis de serem transpostos. “O que nós encontramos neste governo foi uma abertura total não só para trocarmos idéias, mas também determinar um plano de ação clara, cuja porta de entrada, definida pelo próprio governador, foi a Secretaria de Indústria e Comércio. Isso quer dizer que o trabalho não é do Cofic. Está sendo desenvolvido a quatro mãos”.

Esforços

O superintendente do Instituto Evaldo Lodi (IEL), Armando Neto, destacou o resultado os estudos, pesquisas e trabalhos realizados em conjunto pelo Governo do Estado e a classe empresarial. Para ele, neste esforço foram apontados alguns pontos cruciais para o desenvolvimento da indústria, principalmente nas cadeias petroquímica e automotiva. Sua expectativa é que “estes entendimentos se tornem ações empresariais e governamentais no sentido de melhorar a competitividade e a produtividade da nossa indústria”.

O coordenador do GT do Cofic e consultor sênior da Fábrica de Fertilizantes da Petrobrás (Fafen), José Alberto Franco, também acredita no trabalho em conjunto para fortalecer as cadeias produtivas. “É preciso que a gente faça um trabalho sinérgico e desenvolva indústria e comércio, planejamento, ciências e tecnologia e agricultura, áreas em que a Bahia tem grande potencial.

Franco citou o exemplo da Ford, enfatizando que “precisamos abraçar este projeto de fortalecer a cadeia produtiva, ao ver que a Ford já está conseguindo equacionar de certa forma as suas necessidades”. A Fapen e a Petrobrás, na sua opinião, continuam apostando no Pólo. “Acreditamos que o sucesso de cada uma das empresas depende do sucesso do complexo como um todo”, acentuou.