As pesquisas e ações para elaboração de um plano de desenvolvimento sustentável da aqüicultura no estado têm ganhado cada vez mais atenção em meio às alternativas de agricultura familiar. Para isso a Bahia Pesca está estudando o Plano de Desenvolvimento da Atividade Pesqueira, que visa, principalmente, introduzir pesquisas e diagnósticos setoriais para melhorar a renda do pescador.

O plano é uma das ferramentas do Programa Pescados da Bahia, que beneficia tanto o pescador, porque vende seu produto por um preço justo e com mais credibilidade, como o consumidor, que adquire o pescado com qualidade.

A meta inicial é alcançar as principais regiões pesqueiras, como Baía de Todos os Santos, Litoral Norte, Baixo Sul, Litoral Sul e Extremo Sul, com trabalhos voltados à pesca e à aqüicultura.

Para a pesca, a estratégia consiste na construção de terminais para que possam organizar toda a produção. Em Salvador, será construído um terminal na Ribeira, além da reforma de 22 pontos de desembarque em todo o estado e a criação de um barco-escola, que tem como objetivos capacitar o pescador para a pesca oceânica de pequena escala e modernizar a frota por meio de instrumentos como GPS, sonda, rádio e bússola, entre outros.

Para a comercialização, a Bahia Pesca está realizando estudos voltados para a definição de focos mercadológicos através de diagnostico socioeconômico. Estão sendo levantados aspectos relativos aos tipos de pescado e quantidades manuseadas pelas instituições (colônias, associações, cooperativas), estrutura física, eficiência da gestão da instituição pesquisada, relação entre as instituições e atravessadores, pesquisa de mercado junto aos comerciantes e questões ambientais.

As pesquisas, que começaram no início de julho e têm previsão de conclusão para o final de setembro, foram feitas em Paripe, Plataforma, Pituba, Rio Vermelho, Itapuã e localidades da Ilha de Vera Cruz (Cacha-Prego, Baiacu e Conceição).