Ibametro fiscaliza gás de cozinha nos postos de revenda

Uma operação especial de fiscalização da quantidade de gás de cozinha, nos botijões domésticos, está sendo realizada pelo Instituto Baiano de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Ibametro). Os fiscais do órgão estão visitando postos em todo o estado, para verificar se não há irregularidades e evitar que o consumidor seja lesado.

Segundo o diretor geral do Ibametro, Adhemar Barroso Alves, já foram fiscalizados seis postos de revenda, na capital e região metropolitana, e aplicados dois autos de infração. Em ambos, a irregularidade encontrada – menos quantidade do que os 13 quilos anunciados- vai de encontro a um dos objetivos da fiscalização, que é o de garantir o peso real do produto para não lesar o consumidor.

Durante as visitas, os fiscais do Ibametro verificam o peso total ou bruto somando o peso do recipiente com o volume de gás. Os consumidores devem ficar atentos na hora de comprar os botijões. É preciso olhar se o lacre de proteção não foi violado. Caso isso ocorra, não é recomendado comprar o produto, pois o botijão pode ter uma quantidade de gás menor do que a indicada na embalagem.

Em caso de dúvidas sobre o peso ou para fazer uma denúncia, o consumidor deve entrar em contato com o órgão pelo do Disque Ibametro (0800 – 711888). A ligação é gratuita.

Dicas

O Ibametro aconselha ao consumidor adquirir botijões somente em distribuidores e revendedores autorizados e em caminhões das próprias empresas e observar a tara (peso do recipiente vazio) que todo botijão deve ter gravado. O peso do botijão colocado numa balança, descontando-se a tara, deve ser de 13 quilos.

Os metrologistas do instituto informam que o fato dos botijões durarem menos tempo nos dias frios, não significa falta de quantidade do produto, mas sim que o tempo de aquecimento de algum alimento ou água levada ao fogão é bem maior no inverno, o que consome mais gás.

O consumidor deve sempre adquirir botijões lacrados e em bom estado de conservação, o que ajuda na questão da segurança, já que vasilhames enferrujados ou amassados em demasia podem oferecer menos resistência à pressão do produto.