Com foco na avaliação e investigação de organizações inovadoras como forma de compreender a capacidade de inovar, foi lançado, nesta sexta-feira (15), em Salvador, o Fórum de Inovação Bahia (Fiba), resultado de uma parceria entre a Escola de Administração de Empresas de São Paulo (Eaesp) e a Escola de Administração da Ufba (Eaufba), com participação da Associação Baiana pela Gestão Competitiva (ABGC).

O evento reuniu professores, pesquisadores, gestores públicos, alunos e empresários em mesas redondas que tiveram a inovação como tema central. De acordo com o presidente do Fórum de Inovação FGV SP, Marcos Augusto Vasconcellos, a inovação pode ser compreendida como fruto de uma idéia somada a uma ação, mas que necessariamente gere um resultado.

“Os principais agentes de inovação nas instituições são as pessoas. Portanto, as organizações que pretendem implementar a inovação sistêmica precisam ofertar boas condições de trabalho para estimular seus funcionários e colaboradores”, afirmou.

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes Ferreira, a Bahia se encontra muito atrasada no campo da inovação, mas avançou muito nos últimos 18 meses. “Estamos implantando o primeiro Parque Tecnológico do Estado da Bahia. As obras já começaram e, em 2009, o empreendimento já deve começar a funcionar”, disse, explicando que o equipamento será um lócus privilegiado, integrado com a natureza e focado na geração de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).

Ildes Ferreira também destacou algumas iniciativas de estímulo à inovação do Governo do Estado, como editais da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica (Inovatec). “Com estes instrumentos, o governo está investindo R$ 15 milhões por ano na ampliação da base tecnológica da Bahia. São R$ 60 milhões até 2010”, enfatizou.