Começou nesta quarta-feira (6) e segue até sexta-feira (8), em Fortaleza (CE), o 4º Seminário de Gestão da Inovação Tecnológica no Nordeste (Inova).

O objetivo é fortalecer a cultura de inovação tecnológica a partir da ampliação do investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).

A Feira da Indústria, Tecnologia e Inovação, com previsão de receber mil visitantes diariamente faz parte da programação paralela.

Os painéis e conferências abordam temas que atrelam o desenvolvimento econômico aos investimentos em inovação tecnológica.

O Inova, coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará (INDI) e pelo Parque de Desenvolvimento Tecnológico do Ceará (Padetec), também traz apresentações de trabalhos técnicos sobre novos produto e processos tecnologicamente diferenciados, considerados importantes para o desenvolvimento industrial, agroindustrial e de serviços correlatos.

Na abertura do Seminário, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Ildes Ferreira, falou sobre a importância da inovação tecnológica para alavancar a economia dos estados nordestinos.

“Na Bahia, estamos dando prioridade a este tema. Por isso criamos o programa estadual de incentivo à inovação tecnológica, que até 2010 contará com recursos de R$ 60 milhões para ampliar a infra-estrutura de base tecnológica da Bahia”, disse Ferreira.

O governador Jaques Wagner também já encaminhou para a Assembléia Legislativa o projeto da Lei Estadual de Inovação. A Bahia também iniciou a implantação do Parque Tecnológico, em Salvador, e ampliou consideravelmente os investimentos em editais que fomentam a interação entre empresas e universidades.

Ildes Ferreira ressaltou que o Brasil avançou muito nos últimos anos, mas ainda precisa evoluir na cultura da inovação: “um exemplo disso fica muito claro quando empresários e acadêmicos não chegam a comum acordo em relação ao conceito do que é inovação”.

Se o Brasil precisa avançar, os estados do Nordeste necessitam de um impulso maior, já que historicamente o desenvolvimento nesta área tem acontecido com mais força no Sul e Sudeste. “Estamos elaborando um plano de C&T para o Nordeste que atue junto ao Ministério de C&T para que 30% dos recursos federais nestas áreas sejam aplicados de fato nesta região, assim como também no Norte e Centro-Oeste”, completou Ildes Ferreira.