Governo busca parcerias para o PAC do Cacau

Somar esforços e esclarecer as ações propostas pelo Plano de Aceleração do Desenvolvimento e Diversificação do Agronegócio da Região Cacaueira da Bahia (PAC Cacau) são os objetivos do encontro que acontece na próxima segunda-feira (15), às 14h, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faeb), no Comércio.

O evento contará com a presença de representantes da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), dos bancos do Nordeste e do Brasil, da Ceplac, da Comissão Nacional do Cacau (CNA), da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), da Associação dos Produtores de Cacau (APC) e da Câmara Setorial do Cacau (CSC).

Segundo o diretor geral da Seagri, Itazil Benício, esse encontro vai esclarecer as inúmeras dúvidas sobre o PAC do Cacau. “É importante que o Governo do Estado, por meio da Seagri, mostre a real proposta do PAC, tendo em vista o grande número de informações desencontradas”, explicou.

O diretor destacou ainda que a Seagri e os parceiros estão visitando diversos municípios da região cacaueira para realizar ações de esclarecimentos sobre os benefícios do plano e o Termo de Adesão para as renegociações de dívidas. “Em Salvador, vamos desenvolver esse trabalho na Faeb, porque é a instituição porta voz dos agricultores”, concluiu.

O plano

O PAC do Cacau foi anunciado em maio, em Ilhéus, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo governador Jaques Wagner e vai beneficiar cerca de 30 mil pequenos agricultores da região.

O plano tem como objetivo alavancar o crescimento da economia, por meio da recuperação da lavoura cacaueira e diversificação da produção, além de viabilizar o processo de renegociação de dívidas agrícolas. Para isso os governos federal e estadual estão investindo R$ 2,5 bilhões.

Dentro das ações, estão previstas a contratação e capacitação de técnicos para prestar assistência rural aos agricultores familiares, o incentivo ao cultivo de dendê, para a produção de biocombustíveis, e de seringa, para ser absorvido pelas indústrias pneumáticas da região, além do apoio para a implantação de unidades de processamento do cacau.