O governo do estado vai investir R$ 1,8 milhão em obras de recuperação da pavimentação asfáltica e das sinalizações vertical e horizontal das vias internas da Ceasa de Simões Filho. As obras atendem uma antiga reivindicação dos trabalhadores da Ceasa e integram o programa Ceasa Legal, lançado recentemente pela Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), com o objetivo de desenvolver ações que irão se refletir na melhoria da infra-estrutura de todos os mercados varejistas (Ogunjá, Rio Vermelho, Paripe, 7 Portas e Jaguaquara).

Os serviços em Simões Filho devem ser iniciados ainda esta semana, com prazo de conclusão para 90 dias. O contrato de financiamento foi assinado segunda-feira passada (29), entre a Ebal e a Empresa Brasileira de Engenharia Ltda, com a participação dos secretários da Indústria, Comércio e Mineração, Rafael Amoedo, e de Infra-Estrutura, Antonio Carlos Batista Neves, e do presidente da Ebal, Reub Celestino.

O programa Ceasa Legal envolve ações para recuperação física das centrais de abastecimento, além de ações educativas, de melhoria da limpeza e segurança, com o o propósito de garantir aos consumidores o acesso a produtos de qualidade.

Outra ações

A contratação de mais 17 funcionários, no começo do ano, foi uma das providências adotadas pela Ebal para intensificar o trabalho de higienização e limpeza na Ceasa. Houve um reforço na equipe, que passou para 31 pessoas, melhorando o trabalho diário de varrição, lavagem das plataformas e, aos sábados, lavagem dos galpões. De acordo com o superintendente da Ceasa, Fernando Amorim, é feita, toda semana, a desratização nos galpões e, a cada mês, a desinsetização, por uma empresa terceirizada.

Em paralelo, cuida-se também da segurança na Ceasa. Uma medida importante, foi a contratação de mais 30 vigilantes para fazer a segurança, durante 24 horas – duas equipes se revezam a cada 12 horas – de uma área com cerca de 500 mil metros quadrados. A nova equipe, que se juntou a dez policiais e quatro guardas municipais na proteção do local, trabalha armada, com coletes à prova de balas e rádios transmissores.

Os seguranças atuam em pontos estratégicos e, com a ajuda de duas motos e um veículo, fazem rondas diurnas e noturnas, principalmente para proteger os galpões, bem como não permitir o acesso de menores ao local.