Os representantes das centrais sindicais dos países do Mercosul vão estar presentes nas Cúpulas América Latina e Caribe (Calc), Mercado Comum do Sul (Mercosul) e União das Nações Sul-americanas (Unasul) que acontecerão em Salvador, nos dias 16 e 17 dezembro deste ano.

Nesta sexta-feira (24), dirigentes das principais centrais sindicais brasileiras conversaram com o governador Jaques Wagner e acertaram a participação dos sindicalistas no encontro.

Wagner garantiu todo apoio logístico e ressaltou a importância da presença das centrais sindicais no evento. “Nenhum processo de integração é possível se a sociedade não estiver organizada. Portanto, é fundamental que, no momento que os presidentes desses países estiverem reunidos para decidir o futuro de suas nações, os povos se reúnam para dizer como querem que esta integração aconteça”, acentuou.

O objetivo da participação das entidades sindicais, congregadas na Coordenação de Centrais Sindicais do Cone Sul, nessas três cúpulas, é analisar a situação dos trabalhadores do Mercosul e compor uma pauta de reivindicações que será entregue aos governos de cada país.

“Nós, das centrais sindicais da América do Sul, temos apoiado fortemente o processo de integração de nossos países. Estamos convencidos que nossos países sozinhos não conseguiriam atingir um grau de desenvolvimento igual ao dos países mais ricos sem essa união. No entanto, essa integração tem que servir a todo povo, principalmente aos trabalhadores. Daí a importância das centrais sindicais se articularem para garantir os direitos do trabalhador nesse processo”, avaliou o diretor-geral da Cut Nacional, Messias Melo.

Evento

Pela primeira vez, o Brasil sedia a Cúpula América Latina e Caribe. O encontro, em Salvador, será um dos maiores eventos políticos já realizados no país. Os 33 chefes de Estado presentes vão discutir a integração como foco de desenvolvimento, além de aprofundar e potencializar interesses comuns, para tornar eficazes as relações multilaterais dessas regiões.

Unasul

Criada em maio deste ano, a União das Nações Sul-americanas reúne 12 países e visa aprofundar a integração da região, nas áreas física, energética, de telecomunicações, Ciência, Educação, além da adoção de mecanismos financeiros conjuntos.