Instituto Mauá leva artesanato baiano a evento internacional

Produtos de aproximadamente trezentos artesãos de 12 municípios baianos serão expostos e comercializados no estande do Instituto Mauá, durante o Salão Internacional do Artesanato, que acontece em Brasília, no Pavilhão do Shopping CasaPark, desta quarta a domingo (8 a 12).

O Mauá – autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) – leva ao evento peças das mais variadas tipologias do artesanato como instrumentos musicais, aproveitamento de retalho, tecelagem, papel machê, massa fria, cerâmica, cestaria, dentre outros.

Além de proporcionar o contato com o melhor do artesanato nacional e internacional, o salão vai oferecer qualificação. Durante os cinco dias, acontecem palestras e oficinas práticas voltadas para artesãos, técnicos e empresários do setor.

Cerâmica e meio ambiente, cerâmica e mercado internacional, técnicas de embalagem, fornos e queimas, cultura e contemporaneidade serão os assuntos abordados nos encontros.

O público visitante, além de conhecer o artesanato de países da América Latina e Central, de Portugal e Espanha, terá a oportunidade de aprender técnicas do artesanato desses lugares, oferecidas gratuitamente em oficinas e laboratórios.

Para a diretora-geral do Mauá, Emília Almeida, o salão é uma ótima oportunidade para divulgar e comercializar o artesanato baiano. “Além de possibilitar a comercialização e divulgação do nosso artesanato, inclusive para o exterior, o evento possibilita a qualificação de artesãos e técnicos que trabalham com o segmento”, enfatiza.

No salão, o artesanato brasileiro estará representado pelo trabalho de 26 estados e o Distrito Federal, organizados em cooperativas ou entidades de apoio. Dentre os 21 países que compõem a Ibero-América, vários deles terão representação no evento, como Espanha, Portugal, Colômbia, Paraguai, Panamá, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Venezuela, República Dominicana, Nicarágua, Equador, México, Cuba, Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai e El Salvador.

A expectativa é beneficiar cerca de cinco milhões de artesãos no Brasil e dos países participantes, movimentando um total de R$ 12 milhões em negócios a curto e médio prazo, atraindo um público estimado em 80 mil visitantes.