Desenvolver um projeto de revitalização da Ceasa Bahia. Com esse propósito, o presidente da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), Reub Celestino, acompanhado de assessores, visitou as Ceasas de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RG). O objetivo foi conhecer as instalações, o modelo de gestão, a operação e os projetos desenvolvidos em outros centros de abastecimento para que as melhores idéias sejam aplicadas também na Bahia.

O grupo assistiu, na semana passada, a palestras sobre o funcionamento das ceasas e seus projetos. Chamou a atenção de Celestino, um projeto pioneiro, que consiste na substituição de todas as caixas de madeira por caixas plásticas, o que resulta na modernização e maior competitividade do setor, a organização e setorização dos mercados (cada produto permanece em seu devido lugar), e o mercado do produtor, que destina módulos da agricultura familiar.

A revitalização da Ceasa/Ba, começou em outubro deste ano, com o asfaltamento, atendendo a uma antiga reivindicação dos trabalhadores locais. As obras integram o Programa Ceasa Legal, lançado recentemente pela Ebal, com o objetivo de desenvolver diversas ações voltadas à melhoria da infra-estrutura não só da Ceasa, mas de todos os mercados varejistas (Ogunjá, Rio vermelho, Paripe, Sete Portas e Jaguaquara).

O projeto envolve a recuperação física dos mercados, além de ações educativas, para melhoria da limpeza e segurança, sempre com o propósito de garantir aos consumidores o acesso a produtos de qualidade. A contratação de mais 17 funcionários, no começo do ano, foi uma das providências adotadas pela Ebal para intensificar o trabalho de higienização e limpeza na Ceasa.

Houve um reforço na equipe, com mais 31 funcionários, reforçando o trabalho diário de varrição, de lavagem das plataformas e, aos sábados, dos galpões.

Em paralelo, cuida-se também da segurança na Ceasa. Uma medida importante foi a contratação de mais 30 vigilantes para fazer a segurança – durante 24 horas, duas equipes se revezam a cada 12 horas – de uma área com aproximadamente 500 mil metros quadrados. A nova equipe, que se juntou a dez policiais e quatro guardas municipais na proteção do local, trabalha armada, com coletes à prova de balas e rádios transmissores.