Nesta quarta e quinta-feira (26 e 27), o Balé Teatro Castro Alves (BTCA), companhia oficial de dança do Estado, apresenta ao público de Jequié, às 20h, no Centro de Cultura Antonio Carlos Magalhães, a sua coreografia mais recente, Engenho.

O BTCA tem apresentado público do interior baiano suas três coreografias – as outras são S/título e Azul de Klein – concebidas ao longo deste ano, dentro de uma nova proposta de interação com as linguagens artísticas contemporâneas.

Os espetáculos, com entrada franca, já aconteceram em Feira de Santana, Santo Amaro da Purificação e Valença. Criado em 1981, o balé é mantido pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por meio da Fundação Cultural (Funceb).

Em 2007, houve uma mudança no modelo de gestão e atuação, com a unificação dos dois elencos das antigas companhias BTCA I e II. Além disso, a companhia partiu para o intercâmbio com grupos independentes de dança – projeto BTCA Residência, e a aproximação com outros artistas da dança contemporânea – projeto BTCA Convida.

Coreografia

A coreografia Engenho é inspirada no açúcar, no passado colonial do Brasil e seus sintomas contemporâneos. Está dividida em três partes intituladas A Viagem, O Engenho e A Morte, como explica o dançarino e coreógrafo alemão, Felix Ruckert, que já atuou com o Tanztheater Wuppertal, da revolucionária coreógrafa Pina Bausch, cujas montagens de dança-teatro valorizam a integração de todas as formas de expressão artística.

A trilha sonora foi produzida em colaboração com o músico e DJ baiano Boeing e mescla música eletrônica minimalista e canções da MPB. O espetáculo conta com a participação de dançarinos convidados.