A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza, nesta quarta-feira (12), às 20h, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, um concerto sob a regência do maestro suíço Olivier Cuendet.

No repertório, Pacific 231 – de Arthur Honegger, que arrebatou o público na Ópera de Paris, em 1924 – O Idílio de Siegfried, de Richard Wagner e a Sinfonia nº 1 em sol menor, op. 13, de Tchaikovsky. Os ingressos custam R$ 20 (inteira).

A Osba tem como gestor artístico, o pianista Ricardo Castro, e é mantida pela Secretaria de Cultura (Secult), por meio da Fundação Cultural do Estado e Teatro Castro Alves.

O maestro Olivier Cuendet nasceu em Lausanne, Suíça, onde estudou órgão e regência. Continuou os estudos na Itália e nos Estados Unidos, com os mestres Igor Markevitch, Seiji Ozawa, Rafael Kubelik e Leonard Bernstein.

Venceu o concurso N. Malko para regentes em 1983, passando a conduzir orquestras por toda a Europa. Cuendet ocupou importantes posições em instituições de ensino superior de música na Suíça como no Conservatoire de Lausanne, onde fundou o ”Atelier Lyrique de Lausanne”, consagrado ao treinamento de cantores de ópera e Conservatoire de Musique de Genève.

Seu repertório abrange do barroco ao contemporâneo. Regeu inúmeras primeiras audições de Gyorgy Kurtág, Franco Donatoni, Olga Neuwirth, Pascal Dusapin e Heinz Holliger.

Também compôs várias obras para conjunto. Cuendet se destaca igualmente como regente de ópera e ballet, tendo dirigido, no Teatro la Fenice, uma produção de “Giselle”, com Rudolf Nureyev, em 1980.